SEM MÉDICO EM ASSÚ, MULHER RECEBE ATENDIMENTO EM HOSPITAL DO VALE

Da redação - Assú Notícia: É triste lamentar um fato que torna-se comum na cidade de Assú, quando é preciso procurar um atendimento no Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos. Sentimos como funciona as coisa, quando estamos na pele e sofremos pelo descaso em que o estado do Rio Grande do Norte e Brasil vive nesse momento. A saúde pública está um caos. Quando pagamos nossos impostos e queremos o retorno, não somos atendidos como deveria, pela saúde.
Aqui vai seguir o desabafo de um profissional da área de comunicação, que a mais de oito anos, escreve matérias diariamente para o mundo da blogosfera. Começarei me identificando como Jalisson Ferreira, dono, administrador, redator e responsável por este meio de comunicação que vocês acessam.
Ruberlândia - Mãe de Jalisson Ferreira
Durante a madrugada de sábado, 21 de Janeiro, minha mãe, Ruberlândia Rodrigues, passou mal em casa, precisando ser levada com urgência para o Hospital Regional, sob suspeita de inicio de enfarte. No momento da agonia e "aperreio" por vê uma cena tão triste, recorremos em colocar minha mãe em um veículo própria e conduzi-la até a unidade hospitalar da cidade. O caminho foi curto para um caso delicado e de emergência. Ao chegar na unidade hospitalar que citamos acima, maqueiro e vigilante comunicaram que naquele hospital não havia médico e que precisávamos conduzir minha mãe para um Hospital na região do Vale, eles indicaram o Hospital Municipal de Itajá ou Ipanguaçu. O caso era bastante sério, precisávamos socorrer uma mãe de família que pedia socorro por sentir forte dores no peito esquerdo e sentindo todo o corpo dormento. O caso era preocupante para me, e meus irmãos que buscávamos a todo custo socorrer uma mãe. 
Fomos até o Hospital Municipal de Itajá, fomos muito bem recebido e urgentemente minha mãe foi atendida pelo excelentíssimo médico que encontrava-se de plantão naquela unidade. Ela foi avaliada pelo médico que deu total atenção a sua causa e todos nós, eu, meu irmão e minha irmã, preocupados com o que o médico iria falar. Mesmo sendo atendida pelo médico, minha mãe a todo momento questionava e reclamava de forma desesperada de uma forte dor no peito, era o que mais preocupava eu e meus irmãos. O tempo foi ficando corrido, sai com brevidade do meu trabalho e dei total atenção a minha mãe, que precisava de cuidados naquele momento. 
Sendo medicada pelo médico e recebendo a medicação por parte das enfermeiras, o tempo foi passando e graças a Deus, foi surtindo efeito e minha mãe melhorando daquela dor maldita que machucava todos nós, que eramos aflitos com a situação.
Depois de passar mais ou menos meia-hora no Hospital de Itajá, recebemos alta e minha mãe junto com meus irmãos seguiram para casa e eu retornei para meu trabalho, mas, com a incerteza que minha mãe poderia voltar a sentir as dores. 
A quem cobre diariamente casos de questionamento dos anseios da população, não sabe o que é passar pelo momento difícil na situação. Tudo era complicado naquela madrugada truculenta e preocupante. Prometi que iria expor o que passei naquele momento junto com minha mãe e meus irmãos, sabendo eu que, quem mais sofria naquele momento era minha mãe.
Estou expondo esse caso não por querer aparecer, mas, para levar ao conhecimento da população, como é que o Assuense que paga seus impostos, recebe um péssimo atendimento na unidade hospitalar de Assú. Sou cidadão como todos são, mas temos o direito de expor a verdade sem acrescentar ou diminuir nada. O Governo do estado não faz absolutamente nada, como também os responsáveis pela unidade. Não procurei o diretor da unidade, pois já imaginava da resposta, por que eu, minha mãe e meus irmãos não seriamos o primeiro ou os derradeiros a passar por esse momento, que considero como abandono a população. Alguém deve tomar providências enquanto um Hospital com uma grande estrutura, não ter médico de plantão, e se tem, é em dias contados. 
Obrigado a você que leu até aqui toda nossa rotina nesta madrugada truculenta que passamos. Só sabe que realmente passa na pele. O mais indignante é que, nós pagamos os impostos e somos mal atendidos ou até mesmo ficamos sem atendimentos, foi o que aconteceu conosco. Mas, aqueles que mereciam passar pelo que passamos, jamais busca atendimento em hospitais públicos, por que já sabem como funciona o movimento.
Assino essa reportagem e não retiro uma virgula. Obrigado a todos e fica aqui meu ato de indignação com o momento precário que o Hospital Regional de Assú passa, coisa que não é de hoje, e muito menos de ontem.