Uma família de agricultores da comunidade Rosado, localizada no município de Porto do Mangue, região da Costa Branca do Rio Grande do Norte, encontrou um meteorito com peso superior a 15kg.
De acordo com o secretário de turismo e meio ambiente do município, Francisco Bezerra, a pedra foi encontrada no ano de 2017, mas somente nesta quarta-feira (20) foi identificada oficialmente como sendo parte de um meteoro.
O secretário conta que o agricultor Francisco Melo e o sobrinho dele, Luciano Melo, estavam capinando o roçado de feijão da família, na região das falésias, quando avistaram a pedra. De imediato eles já perceberam que não se tratava de uma pedra comum à região.
Outro ponto que chamou a atenção dos agricultores foi o fato de o tamanho não condizer com o peso, visto que se tratava de uma pedra pequena, mas extremamente pesada.
Na época, os agricultores começaram a dizer na comunidade que havia encontrado um fragmento de meteoro, mas não foram levados a sério. Eles ainda realizaram pesquisas por conta própria, na internet, mas acabaram desistindo.
“Eles não tinham mais esperança, porque quando eles acharam a pedra, em 2017, os familiares e pessoal da comunidade acharam que eles eram loucos e ‘fracos do juízo’, segundo eles mesmos descreveram. Então eles acabaram ocultando essa história, pois não tinham como ter ajuda para confirmar se era realmente um meteorito”, explicou o secretário de turismo.
No final do ano de 2020 seu Francisco e Luciano decidiram procurar a secretaria de turismo do município, momento em que começaram as buscas por pesquisadores que pudessem avaliar a pedra.
Francisco Bezerra contou ao MOSSORÓ HOJE que, inicialmente, entrou em contato com diversas universidades, conversou com amigos professores e então chegou ao nome do pesquisador André L R Moutinho, que colecionador, pesquisador e membro da diretoria da Global Meteorite Association (GMA), além de membro da IMCA (International Meteorite Collector Association).
O pesquisador solicitou que fosse enviado um pequeno fragmento da pedra original para avaliação. O material foi enviado pelos correios e, nesta quarta-feira (20), veio a tão esperada confirmação: realmente se tratava de um meteorito.
Francisco Bezerra conta que imediatamente, após a confirmação, foi pessoalmente à comunidade do Rosado, contar a novidade para Francisco e Luciano Melo.
Diz que os dois ficaram muito felizes, pois, como dito anteriormente, ninguém dava crédito ao achado dele e eles já haviam perdido as esperanças.
Em fevereiro, André L R Moutinho deve viajar até Porto do Mangue para avaliar a pessoa original. Na visita, o meteorito deve ser catalogado e também estimada sua idade.
Agora, a família Melo espera conseguir um bom valor pela peça. Apesar de não existir um valor tabelado para venda deste tipo de artefato, em alguns casos, colecionadores já chegaram a pagar até R$ 40 por um grama de meteorito. Mossoró Hoje
De acordo com o secretário de turismo e meio ambiente do município, Francisco Bezerra, a pedra foi encontrada no ano de 2017, mas somente nesta quarta-feira (20) foi identificada oficialmente como sendo parte de um meteoro.
O secretário conta que o agricultor Francisco Melo e o sobrinho dele, Luciano Melo, estavam capinando o roçado de feijão da família, na região das falésias, quando avistaram a pedra. De imediato eles já perceberam que não se tratava de uma pedra comum à região.
Outro ponto que chamou a atenção dos agricultores foi o fato de o tamanho não condizer com o peso, visto que se tratava de uma pedra pequena, mas extremamente pesada.
Na época, os agricultores começaram a dizer na comunidade que havia encontrado um fragmento de meteoro, mas não foram levados a sério. Eles ainda realizaram pesquisas por conta própria, na internet, mas acabaram desistindo.
“Eles não tinham mais esperança, porque quando eles acharam a pedra, em 2017, os familiares e pessoal da comunidade acharam que eles eram loucos e ‘fracos do juízo’, segundo eles mesmos descreveram. Então eles acabaram ocultando essa história, pois não tinham como ter ajuda para confirmar se era realmente um meteorito”, explicou o secretário de turismo.
No final do ano de 2020 seu Francisco e Luciano decidiram procurar a secretaria de turismo do município, momento em que começaram as buscas por pesquisadores que pudessem avaliar a pedra.
Francisco Bezerra contou ao MOSSORÓ HOJE que, inicialmente, entrou em contato com diversas universidades, conversou com amigos professores e então chegou ao nome do pesquisador André L R Moutinho, que colecionador, pesquisador e membro da diretoria da Global Meteorite Association (GMA), além de membro da IMCA (International Meteorite Collector Association).
O pesquisador solicitou que fosse enviado um pequeno fragmento da pedra original para avaliação. O material foi enviado pelos correios e, nesta quarta-feira (20), veio a tão esperada confirmação: realmente se tratava de um meteorito.
Francisco Bezerra conta que imediatamente, após a confirmação, foi pessoalmente à comunidade do Rosado, contar a novidade para Francisco e Luciano Melo.
Diz que os dois ficaram muito felizes, pois, como dito anteriormente, ninguém dava crédito ao achado dele e eles já haviam perdido as esperanças.
Em fevereiro, André L R Moutinho deve viajar até Porto do Mangue para avaliar a pessoa original. Na visita, o meteorito deve ser catalogado e também estimada sua idade.
Agora, a família Melo espera conseguir um bom valor pela peça. Apesar de não existir um valor tabelado para venda deste tipo de artefato, em alguns casos, colecionadores já chegaram a pagar até R$ 40 por um grama de meteorito. Mossoró Hoje