Da redação - Assú Notícia: Uma mulher foi presa em flagrante e levada para á delegacia de polícia civil da cidade de Patu, após desacatar policiais militares e até mesmo descumprir o decreto do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, na prevenção e combate a covid-19. A ocorrência foi registrada por volta das 23h50 na cidade de Paraú, após os policiais militares sob o comando do Sargento Silva, receberam ligações denunciando que na casa de Maria Rosicleide da Silva Azevedo, estava acontecendo uma farra, som alto e bebedeira. Os policiais foram até o local da denuncia e confirmaram as informações, chegando a visualizar bebidas na mesa, além da presença de crianças e adultos, totalizando aproximadamente 10 pessoas.
'Rosa', como é mais conhecida, foi orientada para que dispensasse às pessoas pois estava gerando aglomeração, além de está perturbando o sossego dos vizinhos com o som alto. Depois de ser orientada, 'Rosa' se recusou em desligar o som, disse aos policiais que não iria mandar ninguém embora, pois a casa era dela e quem mandava lá, era ela.
Os policiais ainda informaram a 'Rosa' que ela estava descumprindo o decreto do governo do estado com o toque de recolher às 20h, e mesmo sem querer colaborar com o trabalho dos policiais, 'Rosa' partiu a agredir verbalmente os agentes de segurança pública, dizendo que não iria obedecer '(palavrão) de polícia nenhuma" e nem "(palavrão) decreto nenhum". Nesse momento, 'Rosa' recebeu voz de prisão por desacato e desobediência. Ela resistiu a prisão, sendo necessário os policiais usarem a força física para prendê-la.
Em contato com o ASSÚ NOTÍCIA, o sargento Silva contou que Rosa estava em visivel estado de embriaguez, e que mesmo sendo orientada a cumprir o decreto do governo, ela se recusou e disse que a polícia não tinha que 'mandar' na casa dela, e até perguntou se os policiais tinham ordem judicial para cumprir a lei.
Um som da marca mondial de cor preta foi apreendido e Rosa foi presa e levada para à delegacia de polícia civil da cidade de Patu, apresentada ao delegado plantonista Dr. Christiano Othon Costa de Melo, que o mesmo indagou Rosa com várias perguntas e ela negou que não agrediu os policiais verbalmente nem fisicamente.
O sargento Silva ficou com lesões após ser agredido com socos e chutes, além de arranhões pela mulher que foi presa. Há uma informação também que Rosa já teria sido notificada algumas vezes pelo Conselho Tutelar de Paraú, justamente por ter crianças no local onde existe farras e bebedeiras. Após ser ouvida pelo delegado, Rosa foi liberada e responderá o processo em liberdade.