Os disparos, foram efetuados no rosto da vítima, que teve morte instantânea, e seu corpo foi encontrado por populares que acionaram os policiais militares do 10º BPM. No dia, o ITEP veio a Assú, removeu o corpo da vítima para os procedimentos de necropsia.
Época do crime, o Governo do Rio Grande do Norte, baixou uma portaria, atribuindo ao ITEP que em alguns casos, o médico poderia analisar se havia a necessidade da realização da necropsia ou não. No caso da morte de 'Cachorro D'água', o ITEP não fez necropsia, ou seja, os projetis não foram retirados do rosto da vítima.
No dia 13 de Agosto de 2020, mais de 200 policiais participaram da operação 'tapa-buracos', que cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão, sendo o acusado da morte de 'Cachorro D'água', alvo da operação e preso. Renato Carlos de Azevedo, conhecido no mundo do crime como 'Bob esponja', foi o autor do crime, segundo a polícia civil. A arma que foi apreendida na operação, de posse do acusado, foi levada para o ITEP, onde deveria ter sido realizado o exame de comparação balística, contudo, não foi possível porquê na época da morte de 'Cachorro D´água', o ITEP não realizou a necropsia retirada dos projetis, para a comparação. RELEMBRE AQUI
O Dr. Paulo Pereira Júnior, então requereu a justiça que fosse realizado imediatamente a exumação do corpo de 'Cachorro D'água', para que os projetis sejam retirados e assim, a comparação balística seja feita.
Esse fato, nunca foi registrado na cidade de Assú, e pela primeira vez, uma exumação por força judicial, é realizada pela polícia civil e ITEP. O crime de 'Cachorro D´água' repercutiu na cidade do Assú, pelos requintes de crueldade usado na morte da vítima.
A reportagem do ASSÚ NOTÍCIA, foi o único blog a acompanhar de perto essa ação dos órgãos de segurança pública.