Da redação - Assú Notícia: A principal forma de tentar manipular o pensamento da população, é usando as redes sociais oficiais do município. Por lá, tudo anda mil maravilha, mas, para quem precisa dos atendimentos da prefeitura de Paraú, têm sofrido.
Não precisa ir muito longe, basta entrar em contato com mães de alunos da comunidade de Ramada, zona rural da cidade. A incompetência da secretaria de educação, reflete na falta de transporte para que alunos tenham um ensino de qualidade. Estudantes da Escola Municipal Padre Amaro, estão sendo prejudicados por causa do transporte escolar. Para quem estuda na instituição e moram na Ramada, perdem aula, em razão de não ter transporte. Mesmo o município pagando mais de R$ 25 mil mensal à empresa ganhadora.
Acompanhando o diário oficial do município, encontramos um contrato com um valor absurdo. Em março deste ano, a chefe do executivo, Maria Olímpia, contratou a empresa F.G.ARAUJO DE MELO ERIELI, inscrita no CNPJ 17.541.417/0001-64 para o serviço de transporte de passageiros com o objetivo de efetuar o transporte dos estudantes da rede municipal de ensino, bem como os estudantes universitário e cursitas, deste município de Paraú, em caráter emergencial. O mais assustador, é o valor a ser pago; R$ 226.823,40, com vigência até dia 31 de Dezembro de 2022.
A mãe de um aluno, a Mikaely, moradora da Ramada, foi até a prefeitura para conversar com a chefe do executivo, e questionar a motivação de seu filho não está indo para a escola por falta de transporte. Em conversa com o ASSÚ NOTÍCIA, a mãe disse que a gestora alegou não ter culpa, que somente o veículo que era destinado para transportar os alunos da comunidade, teria saído da rota, e foi contratado por uma empresa que encontra-se fazendo os serviços de construção da RN-233.
Enquanto tudo isso acontece, a secretária de educação do município, não toma providência para que os alunos não sejam prejudicados mediante há duas semanas sem assistirem aula. É notório o tamanho da incompetência da prefeitura de Paraú, com os estudantes, que ficam com o futuro obstruindo por falta de ações enérgicas do município.
Aos fiscais do povo, os vereadores aliados e oposicionistas, também não buscam soluções para os problemas, ou, verificam de perto as demandas cobradas pela população. O verdadeiro papel de um parlamentar mirim, passa longe dos vereadores de Paraú. Usar a tribuna para falar e cobrar verbalmente, não resolve. É preciso ir in loco, sentir na pele e pressionar o município à trabalhar. Afinal, essa é uma marca da gestão de Maria Olímpia, trabalhar na pressão.