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A vítima e o assassino ainda não foram identificados pelas autoridades até esta quarta-feira (3).
O vídeo mostra um homem se aproximando do morador de rua, que está deitado. A vítima estava dormindo na calçada de uma igreja na Rua dos Canindés. Em seguida, o criminoso passa a agredir a vítima com uma pá, até o equipamento quebrar. O homem recolhe os pedaços da pá e deixa o local.
"Foram onze golpes, todos contra a região do pescoço da cabeça da vítima, que causaram seu óbito imediatamente", afirmou o delegado Danilo Gurgel, responsável pela investigação.
Ainda de acordo com as investigações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime aconteceu por volta das 4h40 da madrugada. Como estava dormindo, a vítima não teve chance de defesa.
"É um crime inicialmente tratado como de homicídio qualificado, pela impossibilidade de defesa da vítima. As imagens obtidas pela Polícia Civil mostram que o suspeito vai ao encontro da vítima com arma, uma pá, o que nos leva a crer que ele tem acesso ao imóvel a algum ponto de apoio de onde conseguiu tirar aquele objeto, e já vai em direção a vítima, desferindo logo os golpes fatais", ressaltou o delegado.
Embora a polícia ainda não tenha a idade e o nome oficial da vítima, o delegado afirmou que o homem era conhecido por moradores e frequentadores do bairro, costumava dormir na calçada da igreja e era chamado de "Barba" pela população.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito tinha passado pela vítima desarmado e em seguida voltou com a pé, o que leva a crer que o crime foi premeditado.
Moradores da região ainda disseram à polícia que teriam visto o autor do crime correndo atrás de um morador de rua, armado com uma faca, semanas antes do crime.
Conforme a polícia, o suspeito é um homem jovem com cerca de 22 a 25 anos de idade, magro e com cabelo curto. No momento do crime, ele estava vestido com uma calça jeans e tênis. Ainda de acordo com o delegado, o criminoso usava uma camiseta antes do crime, mas tirou ela antes de matar o morador de rua.
"As informações nos levam a crer que é uma pessoa da região. Se não mora, tem acesso fácil a alguma residência", disse o delegado.
A Polícia Civil informou que recebe denúncias anônimas sobre esse crime por meio do telefone 181 ou no telefone funcional da 2ª DHPP (84) 98127-8343. G1RN
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