Uma das pessoas é proprietária de um circo instalado no Bairro Santos Reis, e a outra estava em uma casa no Bairro Parque das Árvores.
Os suspeitos foram conduzidos a duas delegacias de Polícia Civil no município, onde receberam voz de prisão e passarão por audiência de custódia.
A operação foram conduzidas pela companhia distribuidora de energia elétrica do estado e pelas polícias civil e militar.
Conforme depoimentos às autoridades policiais, o circo contava com uma ligação clandestina de energia cujo consumo não era contabilizado pelo medidor. Com isso, o responsável pelo empreendimento não pagava o valor real da conta.
Já a casa não tinha medidor e era abastecida através de uma ligação direta do poste de energia. Segundo as autoridades, ambos os casos configuraram crime de furto qualificado de energia em razão do emprego de fraude, segundo a polícia.
“Ressaltamos que as ligações clandestinas de energia constituem crime previsto no Código Penal brasileiro através do Artigo 155. Intensificamos o combate aos populares “gatos de energia” para não somente recuperarmos a energia furtada, mas também para ampliarmos a segurança e qualidade da energia que chega às residências dos clientes que não compactuam com essa prática criminosa”, disse Ângela Barreto, gerente de gestão da distribuidora de energia do estado, a Neoenergia Cosern.
De acordo com a empresa, a punição para o responsável pela irregularidade pode chegar a oito anos de reclusão. Além de crime, o “gato” representa risco de morte e pode provocar perturbações no fornecimento de energia da região, causando queima de eletrodomésticos.
As ações de combate às ligações clandestinas são feitas Neoenergia Cosern em todo o Rio Grande do Norte através da Operação Varredura. Elas têm sido cada vez mais intensas e o volume total de energia que estava sendo desviada e foi recuperada no primeiro semestre de 2023 chegou a 11GW. Esse quantitativo seria suficiente para abastecer, por exemplo, todo o Rio Grande do Norte por aproximadamente 16 horas seguidas. G1RN
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