De acordo com o investigador, pelo menos quatro pessoas participaram do crime. "Sabemos que foram ao menos quatro homens em duas motos que cometeram o crime. Estamos tentando identificar se tem mais algum envolvido e identificar quem eram essas pessoas", revelou.
O delegado revelou que Janielson, conhecido como Gordinho da Batata e que era investigado pelo homicídio de um vaqueiro no último domingo (28), se apresentou à delegacia na segunda-feira (29). No entanto, como não existiam evidências da participação, ele foi liberado e deveria se apresentar nesta quarta-feira (30).
"Ele veio à delegacia, porque queria prestar os esclarecimentos dele. Optamos por intimar para ele vir hoje [quarta-feira], que era o tempo, já que existiu o zum-zum-zum de WhatsApp, que o condenou. Então a gente iria trabalhar a informação para ver se conseguiria colocá-lo na data do crime. Esses dias seriam para a gente saber essas informações, investigar, até para quando ele viesse, se a gente tivesse provado que ele era o autor, nós iríamos pedir a prisão dele", explicou.
Apesar disso, o suspeito acabou sendo preso pela Polícia Militar nessa terça-feira, horas antes de sua morte. Ele estava em uma feira em Arez quando foi detido. Batista contou à reportagem da TV Tropical que Janielson havia negado o crime em seu depoimento, antes de ser liberado ao lado da delegada.
"Trouxeram ele para cá achando que era situação de flagrante, que não era. Por isso ele foi ouvido por mim e depois foi liberado para ir embora. Não havia nada, ainda, contra ele. Ele poderia ser o autor? Poderia", considerou.
"Ele negou o crime. Tinha um álibi de que na hora do crime ele estaria em um bar em Santo Antônio e que lá teriam câmeras que poderiam comprovar a presença dele no bar. Tem câmeras nas proximidades que a gente pode procurar ver. Até mesmo procurar saber com o pessoal que trabalha lá se o viram", comentou.
Na avaliação do delegado, Brenda foi, de certa forma, inocente ao sair da delegacia com o cliente e negou que ela fosse alvo do crime. "Foi [inocente], porque até conversando com advogados, eles disseram que nunca orientam os advogados a andarem com os clientes e ela saiu daqui com ele no carro próprio dela. Se ela não estivesse com o cliente, ela não seria alvo do que aconteceu. Infelizmente, ela acabou morrendo. Ela não era o alvo dos criminosos. O alvo realmente era o Janielson", completou.
Outro detalhe que surgiu na investigação é de que a morte do vaqueiro teria sido premeditada por um homem ainda não identificado, que seria ex-marido de uma mulher que João Vitor teria paquerado na semana anterior. Esse homem teria se acertado com Janielson para cometer o crime. "Ainda é história, mas pode ser que venha a ser verdade. Estamos investigando para chegar a essa conclusão", encerrou o delegado. Portal Tropical
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