Daniele estava internada há 14 dias, desde o dia 11 de novembro, após ser encaminhada por uma equipe médica de Assú devido a complicações na gestação. Segundo a família, durante esse período, a jovem não recebeu o atendimento adequado, o que teria contribuído para o trágico desfecho.
Ana Paula Marcelino, cunhada de Daniele, conversou com a reportagem do ASSÚ NOTÍCIA e afirmou que tanto a gestante quanto o bebê perderam a vida por negligência médica. Ela relatou que houve demora para a realização de uma cesariana, procedimento que poderia ter salvado as duas vidas.
A família exige justiça e uma apuração detalhada das circunstâncias que levaram à morte de Daniele e de seu bebê. O caso já começa a ganhar repercussão e mobiliza discussões sobre a qualidade do atendimento obstétrico na região.
Posicionamento do Hospital
Em nota, o Hospital Maternidade Almeida Castro afirmou que presta assistência integral a seus pacientes e destacou que o caso de Daniele envolveu uma patologia obstétrica grave e rara. Ainda segundo a nota, a evolução para óbito ocorreu devido à falência de múltiplos órgãos causada pela patologia.
A instituição não detalhou qual seria essa patologia, mas reforçou que os profissionais da unidade seguem protocolos de cuidado para situações complexas.
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