Da redação - Assú Notícia: Na noite de sexta-feira, 29 de novembro, Armando Francisco da Cruz, de 63 anos, mais conhecido como “Maninho”, voltou a ser alvo de investigações criminais em Assú. Ele foi detido pela Força Tática da Polícia Militar, sob a suspeita de furtar um aparelho celular pertencente a um sucateiro residente no bairro Vertentes, próximo ao Projeto Sertanejo.
A ação policial foi iniciada após o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) ser acionado. Uma guarnição foi enviada ao local, onde identificou e abordou o suspeito. Após a abordagem, Maninho recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Plantão em Mossoró.
No entanto, o delegado responsável optou por não lavrar o flagrante, uma vez que Maninho alegou ter encontrado o aparelho celular, não havendo evidências suficientes para configurar a prisão em flagrante. O suspeito entregou o celular às autoridades e foi liberado, com o registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que será encaminhado à delegacia de Assú para análise.
O caso reacende a discussão sobre a necessidade de um funcionamento da Delegacia de Polícia Civil em regime de plantão, especialmente para atender a flagrantes e ocorrências complexas. Atualmente, a unidade só opera em regime de plantão durante eventos específicos, como o Carnaval, as festividades juninas e a comemoração de emancipação política da cidade.
Esse cenário fragiliza o atendimento à segurança pública no município, obrigando deslocamentos para Mossoró em situações que exigem ação imediata. O governo do Rio Grande do Norte é cobrado pela população para providenciar um regime permanente de plantão na delegacia, promovendo mais eficiência no combate à criminalidade.
Enquanto isso, casos como o de Maninho expõem a reincidência de delitos, mas também as limitações estruturais do sistema de segurança pública no interior do estado.