Segundo os relatos, os ex-comissionados foram exonerados em outubro, sob a promessa de que retornariam aos cargos assim que a situação financeira do município fosse regularizada. Um dos secretários chegou a reunir sua equipe para pedir que continuassem trabalhando temporariamente, até que fossem oficialmente renomeados.
Além das rescisões, os servidores denunciam que receberam apenas o décimo terceiro proporcional, sem qualquer explicação clara sobre os valores pagos. Alguns relataram enfrentar dívidas e atrasos no pagamento de contas pessoais devido à situação.
“Quando foi pago o décimo proporcional, ninguém entendia nada do valor, nada batia. Na semana seguinte foi que ficamos sabendo que se tratava do décimo. Nenhuma consideração, nenhum respeito ou empatia”, relatou uma ex-funcionária comissionada.
A denunciante também destacou que a gestão municipal não está finalizando seu mandato com as contas em dia:
“A gestão não está saindo com as contas limpas. Falta nossos direitos. Ninguém buscou outro emprego, porque a promessa era certa de voltarmos. Esperávamos essa decisão para manter nosso sustento até sermos chamados de volta.”
Ela ainda afirmou que a única comunicação da gestão com os ex-funcionários foi para solicitar apoio, solicitando que continuassem trabalhando mesmo sem receber salário.
Silêncio da Administração Municipal
A reportagem tentou contato com Marcony Filho, às 12h34, e com Luciana Soares, responsável pelo setor de Finanças, às 12h35, mas não obteve nenhuma resposta de ambos os representantes.
Enquanto isso, os ex-comissionados seguem enfrentando dificuldades financeiras e incertezas, aguardando uma posição oficial da Prefeitura de Assú para resolver a situação.
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