Dívidas e cortes de energia
A energia de vários prédios públicos da cidade foi cortada devido a uma dívida de aproximadamente R$ 110 mil com a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern). A única exceção, segundo a nova gestão, foi o hospital municipal, que permanece com o fornecimento de energia ativo.
O ex-prefeito Reno Marinho justificou o não pagamento das contas de energia alegando o bloqueio judicial das contas da prefeitura. O bloqueio foi motivado por uma ação do Sindicato dos Funcionários Públicos do município devido ao atraso de dois meses de salários (novembro e dezembro), além de parte do 13º.
Segundo o Sindicato, os atrasos atingiram servidores efetivos, enquanto cargos comissionados receberam normalmente. A dívida total referente a salários atrasados foi estimada em R$ 2 milhões pela nova gestão.
Negociações e medidas emergenciais
Canindé da Farmácia afirmou que já participou de uma reunião com a Cosern para negociar a dívida e restabelecer o fornecimento de energia elétrica. No entanto, a resolução foi dificultada pela falta de acesso às informações bancárias da prefeitura.
A Cosern informou, em nota, que as interrupções seguiram os protocolos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Desafios iniciais
Além do corte de energia, a nova gestão enfrenta o desafio de regularizar os salários atrasados dos servidores e negociar as dívidas herdadas. Para Canindé, a situação reflete o estado crítico em que o município foi deixado, exigindo medidas emergenciais para retomar o funcionamento pleno da administração pública.
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