PREFEITO SUSPENDE CONCURSO PÚBLICO E COMPROMETE AVANÇOS NA EDUCAÇÃO DE AFONSO BEZERRA

Da redação - Assú Notícia:
Desde 2002, quando o então prefeito Robson de Souza realizou o primeiro concurso público para professores, a educação em Afonso Bezerra vinha registrando avanços significativos, refletidos em conquistas e melhorias no ensino municipal. Contudo, em janeiro de 2025, um retrocesso inesperado abalou as expectativas de progresso educacional: o atual prefeito Haroldo de Jango suspendeu o concurso público realizado em 2024, sob a gestão de Neto de Zoraide, gerando indignação e frustração entre professores, alunos e familiares.

O concurso, exigido pelo Ministério Público Federal e Estadual, havia sido celebrado como uma oportunidade de renovação para o setor educacional do município. Profissionais capacitados foram aprovados por mérito, com o compromisso de ajudar a melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e oferecer ensino de qualidade. No entanto, a suspensão do certame não apenas interrompeu esse processo como também reacendeu os temores de um retorno aos tempos de índices baixos e fracasso escolar.

“Não se pode aceitar que nossos alunos sejam condenados à estagnação educacional. Cancelar o concurso é atacar o futuro de Afonso Bezerra. É um retrocesso que prejudica a formação dos jovens e compromete o desenvolvimento social e econômico do município”, declarou um professor, inconformado com a decisão.

A medida já rendeu ao atual gestor o apelido de “Prefeito Contra a Educação”. Em apenas 22 dias de administração, Haroldo de Jango enfrenta severas críticas, sendo acusado de colocar interesses políticos e pessoais acima das necessidades da população. “Ao suspender o concurso, ele não está apenas barrando profissionais capacitados, mas atacando diretamente o direito à educação de qualidade. Essa decisão ficará marcada como um dos maiores retrocessos da história de Afonso Bezerra”, lamentou um educador.

A atuação da Secretaria de Educação também não escapou das críticas. Muitos esperavam que o órgão promovesse avanços e melhorias, mas, segundo a comunidade escolar, o silêncio diante da suspensão do concurso reforça o sentimento de abandono. Para agravar a situação, professores concursados de gestões anteriores, que antes defendiam melhorias no setor, agora permanecem inertes, causando revolta na categoria.

Enquanto isso, famílias e profissionais da educação aguardam explicações e uma possível reversão da medida. “O que precisamos é de renovação, não de retrocessos. O prefeito deveria olhar para a educação como um pilar essencial para o crescimento da cidade, não como um campo para manobras políticas”, enfatizou um membro da comunidade escolar.

Com a suspensão do concurso, a administração de Haroldo de Jango já enfrenta um desafio significativo para recuperar a confiança da população. A expectativa é que a mobilização de pais, professores e alunos leve à revisão dessa decisão, garantindo que a educação volte a ser prioridade em Afonso Bezerra.