ABANDONO E NEGLIGÊNCIA: O TRANSPORTE ESCOLAR PRECÁRIO EM SÃO RAFAEL

Da redação - Assú Notícia:
O transporte escolar em São Rafael/RN se tornou um verdadeiro símbolo do descaso da administração municipal. Em pleno século XXI, estudantes ainda são transportados de forma irregular e perigosa, expostos a riscos diários. A cena de crianças e adolescentes viajando em carrocerias de caminhonetes, os conhecidos “paus de arara”, é uma realidade que envergonha e revolta a população.

A segurança no transporte escolar é um direito garantido por lei, mas, em São Rafael, a gestão do prefeito Francisco Canindé Pinheiro dos Santos ignora essa obrigação. Enquanto outros municípios investem na renovação da frota e na garantia de veículos adequados, a prefeitura local continua permitindo que estudantes sejam transportados sem qualquer estrutura de proteção.

A situação se agrava com a decisão arbitrária da Secretária de Educação, Paula Francinete, que proibiu alunos universitários de utilizarem os ônibus escolares para se deslocarem às faculdades no Vale do Açu. A medida gerou indignação e protestos, uma vez que muitos desses estudantes dependem do transporte público para continuar seus estudos.

Prefeito e aliados silenciam diante do problema
Diante dessa crise, o prefeito Canindé mantém o silêncio, sem qualquer explicação ou proposta de solução para a precariedade do transporte escolar. Essa postura omissa reforça a falta de compromisso da atual gestão com a educação e o bem-estar da população.

Outro que também se cala é o vereador Arthur Marinheiro (União Brasil), líder do governo na Câmara Municipal. Durante a administração passada, ele se destacava nas redes sociais com vídeos e discursos inflamados, criticando o então prefeito Reno Marinho. No entanto, agora que faz parte da base governista, Arthur simplesmente desapareceu do debate público, ignorando as reclamações da população e se omitindo diante dos problemas que antes dizia combater.

Cobrança por providências urgentes
O abandono do transporte escolar em São Rafael não pode continuar. A população exige respostas e ações concretas da administração municipal. O Ministério Público precisa intervir para garantir a segurança dos estudantes e impedir que vidas continuem sendo colocadas em risco por negligência e falta de gestão.

A educação deve ser prioridade, e isso começa pelo básico: garantir que os alunos possam chegar à escola em segurança. Se a gestão municipal não consegue sequer oferecer esse serviço essencial, o que esperar das demais áreas da administração?

A população não pode aceitar mais essa demonstração de incompetência. Chega de descaso! É hora de cobrar mudanças reais!