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A secretária de Saúde, Viviane Fonseca, reforçou no vídeo que os indivíduos detidos na ação policial não são servidores do município. No entanto, a Prefeitura admitiu que só registrou o boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do veículo após a apreensão na operação conjunta entre a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) da Paraíba e a Delegacia de Narcóticos (DENARC) de Foz do Iguaçu. A gestão alegou que “não sabia do desaparecimento do carro” até a notícia da apreensão ganhar repercussão nacional.
Rota do veículo levanta suspeitas
O carro oficial da Prefeitura de Assú, comprado com recursos do Fundo Municipal de Saúde, foi visto pela última vez na cidade em dezembro de 2024. No entanto, informações obtidas pelo sistema do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (DETRAN-RN) mostram que o veículo passou por diversas cidades em diferentes estados antes de ser apreendido com a carga ilegal.
Conforme os registros do DETRAN, o automóvel foi multado em quatro estados distintos ao longo de fevereiro:
• 12 de fevereiro – Multa em Contagem, Minas Gerais
• 11 de fevereiro – Multas em Itapissuma e Recife, Pernambuco
• 13 de fevereiro – Multa em Barra do Turvo, São Paulo
As autoridades acreditam que esse trajeto fazia parte do esquema de transporte ilícito do veículo, que teria seguido para Foz do Iguaçu, no Paraná, para buscar a carga de drogas, armas e munições.
Investigação e repercussão
A operação que apreendeu o veículo oficial da Prefeitura de Assú foi resultado de uma ação conjunta entre as polícias da Paraíba e do Paraná, que já monitoravam a movimentação criminosa. O caso gerou indignação entre a população e levanta questionamentos sobre a responsabilidade da administração municipal no controle do patrimônio público.
A Polícia Civil segue investigando o envolvimento dos suspeitos e como o veículo oficial foi parar nas mãos de criminosos. Enquanto isso, a gestão de Assú tenta esclarecer os fatos e minimizar os impactos políticos da situação.
