No total, o estado registrou uma despesa de R$ 301 milhões com o sistema prisional no ano passado. Desse montante, R$ 225 milhões foram destinados ao pagamento de pessoal, incluindo policiais penais e servidores da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap-RN), enquanto R$ 76 milhões cobriram outros custos operacionais. A população carcerária do estado gira em torno de 12 mil pessoas.
Os gastos incluem despesas com alimentação, manutenção das unidades prisionais, contas de água, luz, telefone e internet, segurança, além de fornecimento de kits individuais com produtos de higiene, colchões e uniformes para os detentos.
RN entre os estados que menos gastam com presos
O Rio Grande do Norte aparece entre os estados que menos investem por preso, ficando apenas à frente da Paraíba (R$ 1.959,86), Rio de Janeiro (R$ 1.792,26), Paraná (R$ 1.493,90), Pernambuco (R$ 1.387,45) e Espírito Santo (R$ 1.105,14). No topo do ranking, a Bahia lidera com um custo mensal de R$ 4.367,55 por detento, seguida por Amazonas (R$ 4.199,99) e Tocantins (R$ 4.088,05).
O levantamento da Senapen aponta que a média nacional de custos por preso varia entre R$ 1,1 mil e R$ 4,3 mil. O estado do Mato Grosso não apresentou informações ao órgão federal.
Os números evidenciam as diferenças no investimento em segurança pública e administração prisional entre as unidades da federação, refletindo a disparidade nos modelos de gestão do sistema carcerário brasileiro.
