VIGILANTE É AMARRADO EM BANHEIRO E CRIMINOSOS FAZEM ARRASTÃO NO IERN EM CAMPO GRANDE

Da redação - Assú Notícia:
Na manhã de domingo, 20 de abril de 2025, o Instituto Estadual de Educação Profissional do Rio Grande do Norte (IERN), localizado na cidade de Campo Grande, no Oeste potiguar, foi alvo de um audacioso assalto seguido de arrastão, praticado por pelo menos três criminosos.

De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo Assú Notícia, dois dos envolvidos chegaram à frente da instituição vestidos com roupas longas, camisas azuis, calças e botas, simulando serem funcionários de uma empresa de refrigeração. Alegaram que fariam a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, aproveitando o período de feriado. Chegaram a dizer que vinham da cidade de Alexandria para executar o serviço.

Desconfiado, o vigilante foi orientado pelos supostos trabalhadores a entrar em contato com a direção da unidade para confirmar a suposta manutenção. Foi nesse momento que o segundo suspeito, por trás, rendeu o vigilante, anunciando o assalto. Ele afirmou que “já sabiam de tudo” e que o crime era uma “fita passada”, indicando que possivelmente tinham informações privilegiadas sobre a rotina e segurança do local.

Enquanto isso, um terceiro elemento, que aguardava em um segundo veículo, entrou com o carro nas dependências do IERN e foi o responsável por carregar os objetos roubados, que incluíam notebooks, uma impressora, o colete balístico e uma arma de fogo pertencentes ao vigilante.

A vítima foi levada para o banheiro do prédio, onde foi amarrada pelos criminosos. O local não possui equipamentos de segurança como câmeras, cercas elétricas ou alarmes, o que evidencia a vulnerabilidade da unidade e a fragilidade da segurança oferecida pelo Estado, já que apenas um vigilante cuida de todo o patrimônio.

A Polícia Militar foi acionada, e conseguiu libertar o vigilante, que ainda se encontrava amarrado no banheiro. Viaturas de Paraú e do GTO (Grupo Tático Operacional) deram apoio nas buscas, mas até o momento, os assaltantes não foram localizados.

O caso será investigado, e a expectativa é de que imagens de câmeras de estabelecimentos vizinhos possam ajudar na identificação dos autores. A ocorrência levanta mais uma vez o debate sobre a segurança nas instituições públicas do interior do Rio Grande do Norte.